quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Você precisa acreditar;


Demonstrar indignação é pouco quando se trata na descrença do amor, em idade menores, por exemplo 12, 13 ou 14 anos, que coisa é essa?? Alguém me explica que preconceito é esse que ninguém pode amar quando é mais novo, ou que o amor não existe quando se tem pouca idade? Me diz, você precisa menstruar, ter adquirido peitos e malícia, para saber que é bom ter alguém do teu lado, alguém que se possa confiar, alguém que faça teu coração pulsar? Você precisa ter barba, ou ter mais de 15 anos para saber que ter uma menina ou uma mulher ao teu lado é necessário e que você pode aprender muito com isso? Me desculpa, mas eu acho isso um preconceito muito grande com quem já tem uma certa cabeça nessa idade, creio que tem muita menininha de 13 ou 14 anos sabendo amar muito mais do que essas 'criaturas' de 16 ou 17 anos que se acham mulheres e criticam tanto essa carência ou esse brilho no olho.

Pois saibam, eu admiro do fundo do meu coração garotas que se dizem apaixonadas e são apaixonadas mesmo, não é tão difícil assim crer que alguém goste de outro alguém e esse amor vá perdurar, aliás, eu mesma comecei a namorar com 13 anos e aprendi muito, muito mesmo com meu primeiro namorado e levo todas as aprendizagens comigo, desde confiança, até ciúmes e olho no olho. Que abraçar pode ser mais importante do que beijar e que às vezes um silêncio também vale. Também sei que, certas meninas dessa idade não querem nada com nada e namorar pra elas tá mais pra amizade que beija na boca, mas e daí? Elas vão aprender assim como a gente aprendeu, e vão criticar a próxima geração por serem tão crentes no amor sem saber que tudo pode vir a melhorar com a convivência.

Se você é empoeirada, não nasceu pra namorar e acha que com 13 ou 14 anos você também brincava de boneca, É MENTIRA! Tu também tinhas tuas paixões platônicas, a diferença é que você não tinha rede social para expressar aquele sofrimento de não ser correspondida ou a alegria de ter quem você quer por perto, acho que a gente tá ficando velha demais e rabugenta demais, por isso tantas críticas. Se seus pais não a deixam namorar, dizem que você é muito nova, ou que é pra você se preservar não é por que isso é ruim, aliás, pelo contrário eles tem um 'puta' medo de que você sofra, você também deveria ter medo disso.

Namorar também significa acrescentar, agora namorar um de semana em semana só te acrescenta má fama, fiquei atônita quando me mudei pra Floripa e vi aquela quantidade de menina namorando e não dando certo, e sofrendo, e dizendo que garotos não valem à pena, mas é impossível você deixar de seguir o coração quando quem te guia até a pessoa que você ama, é ele. Sou total a favor do coração, e sinto uma pena danada de garotas que criticam quem se apaixona fácil, e acham que o que os garotos falam é lorota e que conhecem eles como a palma da mão, garotos são bobos, tanto quanto nós, mas não são todos iguais, aliás se fossem você não trocaria de namorado, ou ficante ou até mesmo de melhor amigo. Meninas-mulheres precisam aprender a fazer a diferença, ter estilo e personalidade própria, ter seus truques escondidos e compensar os defeitos com as qualidades, não precisa ter olhos verdes, se há um belo sorriso, não precisa ter peitos, se há um belo senso de humor, não precisa ser alta, se houver um bom perfume, não precisa concordar com tudo, se ela sabe exatamente o que ela quer.

Meninas autênticas encantam, agora pergunte pra si mesma, você é autêntica? Não esquece de perguntar, por que é que você não está namorando então, se você se acha tão melhor que as outras, já deveria estar casada, e se é tão moderna não deveria estar esperando o homem certo, é melhor você trocar de pensamento ou então continuar falando mal de meninas que estão se dando super bem, por que sabem que precisam conhecer pessoas, precisam conhecer novos sentimentos, PRECISAM SENTIR - isso também é importante - e que não custa dizer que se não deu certo, se vai pra outro... que se sofreu uma vez, não importa... ainda há espaço para sofrer outra, é bom sempre dar chances àquilo que te leva ao encontro da felicidade, nem que isso seja apenas um abraço.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mais uma vez, um pouco de cada vez;



Tô querendo saber por que o tempo passou tão rápido, tem algum voluntário aí pra tentar me explicar? Eu tenho lembranças tão próximas de janeiro, de fevereiro, de fatos que passam repentinamente pela minha cabeça numa tarde qualquer sobre março, o inverno ali em junho, o frio que também chegou em julho, o quanto chorei em agosto, o tanto que eu sorri em setembro e lutei em outubro, passou novembro como trem-bala e agora tão inesperadamente me vejo sentada na cama, em dezembro com os olhos cheios de lágrimas, aliás, cheios até demais. Odeio ser tão nostálgica.

Estou quase fechando o ano de 2011 com muita, muita, muita história pra contar, com sentimentos na gaveta, com amor a luz de velas, com desilusão no chuveiro, com metáforas desenhadas à lápis de cor e respiração eufórica, como quase todo fim de ano. Larguei na estrada aquela preocupação que não me deixava viver, e agora respiro paz, me mutilei um pouco por meses e esperei que me amassem tanto quanto eu sou capaz de ceder amor e confiança. Treinei como enfrentar dragões, feras e más línguas, liberei pessoas que me faziam mal, e implorei que algumas ficassem mais um pouco mesmo sem condições de suportá-las por mais. Das vezes que deitei como criança e chorei como bebê, por esperar demais um abraço que nunca viria, um sorriso no qual eu lutava e uma amizade que demorou pra chegar, mas veio. Dividi àqueles segredos que estavam me deixando reservada, sorri escondendo milhões de lágrimas e angústias e pedi para que algumas pessoas passassem, ou que nem viessem, descobri o quanto eu posso ser mais eu, que eu posso ir e voltar e ir de novo e continuar tendo um coração meio bobo, tenho aquela armadura por fora, pra cobrir aqui dentro a moleza e a carência de querer um cafuné de madrugada.

Vejo passar por mim toda mera lembrança, pequena ou grande e milhões de mudanças nessa cabeça de fases, nesse meu olhar confuso e ideias, e mais ideias, e mais ideias que me matam por dentro e me resolvem aqui fora, e me passo por cara-de-pau, sincera, conquistadora, batalhadora, sentimental, chorona, maluca, inteligente, conselheira e mãezona, muito, muito mãezona e carinhosa com aquelas almas grandes que alimentam todas as minhas vitórias e que no fundo mesmo não demonstrando, me admiram e me querem por perto. Mudei de pensamento tanto quanto mudei de roupa e troquei de ações tanto quanto conheci pessoas novas, e tive a coragem de mudar, de dizer que vou embora e que não quero mais voltar e não voltar mesmo, evitar, e não ir atrás, e cair por ser orgulhosa e ter que pedir desculpa meia hora depois, e chorar escondida como todo mundo sabe que acontece, e passar noites e noites sem dormir, por preocupação boba, pela rotina que cansa, ou pela paz de espírito que era tão paz, que já não me deixava descansar, quem sabe por querer sempre mais.

Vitoriosa que sou por pequenas conquistas, luto para ser tão grande quanto àquelas pessoas que eu admiro em pensamento e tanto invejo, e tanto prospero e tanto peço parar ser igual um dia, e ter a força de vontade de nunca desistir na primeira recaída, na segunda chance de emprego, caso eu também não passe no vestibular ou tenha de terminar um namoro, é ser forte reconhecer um erro, perdoar e querer ver o bem de pessoas que ao invés disso, não dão a mínima para os meus problemas. Adoro de um jeito incondicional olhar meu ano pela arquibancada, ver todas as pessoas que eu ouvi e aquelas que não me arrependo de ter dito para parar, de dar um beijo de despedida e voltar mais tarde para ver se precisa de cuidados, de cuidar das minhas amigas como se fossem minhas irmãs e pedir ajuda sem medo de ser julgada, admirar meus pais e saber que há muita luta por trás de todos aqueles conselhos muito bons e muito indispensáveis, torcer para que toda a família continue se reunindo nos natais, nos anos-novos e que nada mude muito no próximo ano, para que ainda haja alegria de querer se viver e querer se doar à novas pessoas, e conhecer novas almas que alimentem todo nosso espírito de boa vizinhança ou caridade.

Ver amigos de escola se tornando pessoas que não te abandonarão caso a faculdade chegue, que mesmo em outro bairro, ou cidade ainda mandam notícias e querem te ver, e notam se você mudou a cor do cabelo ou está mais rude, agradecer por quem me faz mais mulher e quem deixa de me tratar como ignorante e passa a me ver como racional demais à olhos tão brilhantes, me deixo orgulhar pelos ventos que escolhi e os labirintos que entreguei e mesmo sem sair, ainda sim venci. Que eu possa amarrar milhões de fitinhas coloridas na minha calcinha, e continuar pulando as sete ondinhas sem pedir muita coisa e sem prometer emagrecer e não cumprir. Largar de mão de sonhos que já não cabem mais aqui dentro, que já não fazem mais parte da vida e começar a escolher caminhos ao invés de apontar direções, seguir firme mesmo com tantas pedras no caminho e dizer a verdade por mais que doa a quem doer, e ainda sim pagar pelas consequências - aliás, todas elas. E poder deitar a cabeça no travesseiro no dia 1 de janeiro e não arrepender-se de nenhum pensamento que passou por aqui e te fez arrepiar, nenhuma aventura que ferrou com teus dias e nenhum ato que te trouxe várias consequências, aprender que confiança se conquista aos poucos e se destrói rapidamente, e que separar corações, assim como distinguir gostos serão necessários daqui pra frente.

Fechar com chave-de-ouro qualquer bronca, ou dica sábia e não me arrepender de brigar com algumas pessoas e expressar minha opinião ou carisma com alguém que eu nem se quer sabia que eu poderia conhecer ou voltar a conversar. Esquecer as parafernálias antigas e tocar o barco, sem medo da correnteza. Que 2012 seja repleto de amor, carinho, entusiasmo, energias positivas, paz, espírito, delicadeza, sinceridade, amizade, compreensão, amor próprio, reflexão, erros, acertos, comemorações, dinheiro, harmonia, esperança, criatividade, paciência, lembranças e muitos, mas muitos sorrisos!!!

Quero todos vocês - meus amores mais lindos - comigo em 2012 me mostrando que mesmo as coisas sendo difíceis, elas se tornam mais fáceis quando eu tenho vocês. I love you.